A história de Coronel Bicaco começou por volta de 1724, com a chegada dos primeiros moradores, nas imediações da Costa do Guarita, hoje conhecido como Distrito de Campo Santo. De lá para cá, um legado de desenvolvimento e progresso foi construído, ao lado de homens e mulheres que lutam diariamente para vencer e tornar a Capital Nacional da Erva-Mate uma potência da Região Celeiro. Nesta quinta-feira, 14 de abril, o município comemora os seus 58 anos de emancipação político-administrativa e ao lado da sua comunidade, recorda um pouco da sua história e traça novos objetivos.
Sua primeira denominação foi Faxinal do Guarita, onde hoje encontra-se a Vila Diniz. Ao longo dos anos, foi distrito de Palmeira das Missões e depois de Três Passos, até que ocorreu o movimento emancipacionista (1963). O fato ocorreu pela lei 4.649, de 18 de dezembro de 1963, sendo oficialmente instalada em 14 de abril de 1964.
O município leva o nome de uma tradicional família Argentina, que estabeleceu raízes nas terras bicaquenses no primórdios da históricos.
De acordo com dados do IBGE, o município possuí uma população estimada de 7.213 habitantes, o 5º mais populoso dentre os 21 integrantes da Região Celeiro. Faz divisa com Braga, Redentora, Santo Augusto, Campo Novo, Dois Irmãos das Missões e Palmeira das Missões.
GESTÃO
Atualmente, sob gestão do prefeito, Jurandir da Silva (PSB), e do vice-prefeito, Arleu Valadar (PDT), Coronel Bicaco segue colecionando conquistas e ovacionando o progresso que lhe é ofertado. Em entrevista ao jornal O Celeiro, os administradores reconheceram o trabalho feito por seus antecessores e afirmaram que cada ação tem um impacto na qualidade de vida da população bicaquense.
“Nos propomos a fazer mais e melhor, e para isso era necessário fortalecer e redimensionar a capacidade do ente público, com ações transformadoras e sustentáveis. Ou seja, estamos fazendo o que nos compete, mas de forma diferente e estruturada, onde elegemos pilares de sustentação desta proposta, destacando três eixos de ação”, colocaram.
Segundo a gestão, a administração levada em três eixos principais, profissionalismo, recuperação da capacidade de investimentos, e seriedade e transparência, traduzem uma realidade que pode ser verificada em números. “Estes números evidenciam um crescimento significativo de indicadores de arrecadação, investimentos e aplicação de valores muito superiores aos exigidos por Lei, especialmente nas áreas de educação e saúde”.
Entre as principais ações que deverão ocorrer em breve, Jora e Valadar dastacam a pavimentação asfáltica da estrada de acesso ao Distrito de Campo Santo, a construção de dois núcleos habitacionais, sendo 38 unidades na sede e 12 no distrito de Campo Santo, aquisição de um aparelho de raio x, de um micro-ônibus e um aparelho ultrassom. Todos estão em fase de contratação.
“Trabalhamos em vários outros projetos que gradativamente a comunidade irá se inteirando. A burocracia e a morosidade típica dos órgãos públicos, por vezes desgastam e frustram algumas expectativas. Entretanto entendemos que existe um ciclo de ações que precisa ser constantemente alimentado e construído pelo Ente Município, independente de quem o governa. Cedo ou tarde os frutos serão colhidos. É isso que buscamos construir, é este o legado que almejamos deixar. Parabéns comunidade Bicaquense, por estes 58 anos de trabalho e desenvolvimento”, concluíram.