Redentora comemora 60 anos de emancipação político-administrativa hoje

Outrora conhecida como Vila Seca, Redentora nasceu político-administrativamente em 12 de abril de 1954, hoje celebrando os seus 60 anos. A sua história remonta a 1800, quando viajantes enfrentavam desafios para encontrar água na região, sendo esta a origem da sua primeira nomenclatura. Após a chegada de moradores, foi crescendo, e nos dias atuais, com mais de 9.700 habitantes, tornou-se a Princesa da Região Celeiro. Terra de um povo bravo, aguerrido, que muito luta pela sua subsistência e desenvolvimento. Rico em potencialidades, destaca-se na produtividade agrícola e também como território da maior área indígena do Rio Grande do Sul, a Reserva do Guarita.

A jornada de Redentora rumo à sua emancipação foi marcada por desafios e determinação. Desde os seus primeiros dias como distrito até se tornar um município independente em 1964, o município tem sido um exemplo de perseverança e união. Tornou-se distrito em 1888 e tinha como área territorial a extensão desde o Campo Santo, em Palmeira das Missões, até onde hoje é a Reserva Indígena do Guarita, intitulando-se de Redenção. Foi somente por volta de 1943, que o município passou a ser distrito de Três Passos e rebatizado, passando a se chamar Redentora. A Princesa da Região Celeiro chegou a ser distrito de Campo Novo, até que, em 1963, os seus cidadãos movimentam-se na busca pela emancipação. A documentação da emancipação está no Projeto de Lei n° 04/64, de 8 de janeiro de 1964, o qual foi analisado pela composição da Assembleia Legislativa da época.

Os pioneiros de Redentora existem em várias versões, mas a mais digna conhecida é a chegada da família Julio de Moura, no início dos anos de 1900 quando ainda maior parte da cidade fazia parte da Fazenda dos Borges. O título desta propriedade foi despachado pelo governo do Estado para o casal Manoel Borges e Ana Belmont Borges, no ano de 1870.

Até 1942 a cidade pertenceu a Palmeira das Missões. Sua criação como distrito foi em 1888 que compreendia desde o Campo Santo em Palmeira das Missões até onde hoje é a reserva Indígena do Guarita. A chegada das primeiras famílias trouxe com elas as vertentes católicas e, com isso o nome do distrito então de Palmeira das Missões é rebatizado, passando a se chamar Redenção.

Por volta do ano de 1943, apesar de algumas fontes afirmarem ser o ano de 1947, o município passa a ser distrito de Três Passos com um novo nome que passou a se chamar Redentora devido a uma estátua do Cristo Redentor que existe neste local e mais tarde com a emancipação de Campo Novo, passa então a ser distrito do novo município.

A cultura indígena está muito presente no município, podendo ser observada com artesanatos e culturas locais. No interior do município é possível encontrar belíssimas cachoeiras, como a do Recanto Silva e a Cachoeira Linha Marçal no Rio Guarita, que apesar do difícil acesso a beleza do lugar compensa a dificuldade da trilha.

Atualmente, o município está sob gestão do emedebista, Malberk Antoine Kunst Dullius, juntamente com o vice-prefeito, Noedi Casagrande, eleitos durante uma eleição suplementar no ano passado.

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