Redentora celebra 58 anos de emancipação

Uma história que teve os seus primeiros passos nos anos de 1.800, com viajantes que passavam pela região. Batizada inicialmente de Vila Seca, a pequena cidade do Noroeste do Estado, hoje nomeada Redentora, detinha este título devido à dificuldade de encontra água.

Sendo um município essencialmente agrícola, conforme o IBGE, Redentora tem uma extensão de 303,705km². É lá que se encontra a maior porção de terras da maior aldeia indígena do Rio Grande do Sul, a Terra Indígena do Guarita, que também se expande até Miraguaí e Tenente Portela.

Com uma população estimada de 11.782 pessoas, é terra de um povo simples, ordeiro, que busca todos os dias o progresso. A calmaria de uma cidade interiorana, aliada a pujança do desenvolvimento almejado por seus líderes e por toda a comunidade. No dia 12 de abril, comemora-se oficialmente os seus 58 anos, uma história repleta de marcas, conquistas e com muitas linhas a serem escritas.

HISTÓRIA

Em meio a várias versões, a chegada da família Julio de Moura, logo no início dos anos de 1900 quando ainda maior parte da cidade fazia parte da Fazenda dos Borges, é tida como a primeira a residir na localização de Redentora. O título desta propriedade foi despachado pelo governo do Estado para o casal Manoel Borges e Ana Belmont Borges, no ano de 1870.

Até 1942 a cidade pertenceu a Palmeira das Missões. Sua criação como distrito foi em 1888 que compreendia desde o Campo Santo em Palmeira das Missões até onde hoje é a reserva Indígena do Guarita. A chegada das primeiras famílias trouxe com elas as vertentes católicas e, com isso o nome do distrito então de Palmeira das Missões é rebatizado, passando a se chamar Redenção.

Por volta do ano de 1943, apesar de algumas fontes afirmarem ser o ano de 1947, o município passa a ser distrito de Três Passos com um novo nome que passou a se chamar Redentora devido a uma estátua do Cristo Redentor que existe neste local e mais tarde com a emancipação de Campo Novo, passa então a ser distrito do novo município. Em 1963, cidadãos que aqui moravam, resolveram movimentar-se em busca da emancipação.

COMEMORAÇÕES

Na próxima terça-feira, 12 de abril, é a data oficial da celebração dos 58 anos de emancipação político-administrativa de Redentora. Para isso, a administração programou uma semana de atividades especiais, as quais iniciaram no dia 05, com a abertura oficial, ocorrida na antiga Praça Redenção, agora denominada Praça Arnaldo Roever, em homenagem ao ex-prefeito.

Durante o evento de abertura, o prefeito Nilson Paulo Costa afirmou que, enquanto administrador, sua luta é constante, visando o desenvolvimento de Redentora. “Temos diversas obras em andamento, como a reforma do prédio do Hospital, que está 85% executada. Também estamos trabalhando na construção da Casa Lar, investimento vai possibilitar o acolhimento de menores de Redentora e também de outros municípios. Está quase pronta a nova escola de Educação Infantil e está funcionando na Praça a Escola Central”, citou. Segundo ele, tudo isso é motivo de grande alegria e comemoração.

 

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