Santo Augusto: acendimento do Fogo Simbólico dá início a Semana da Pátria no Estado

Ao tremular a chama do Fogo Simbólico, com o acendimento do mesmo a realizar-se na manhã deste sábado, 17 de agosto, em Porto Alegre, iniciam-se também as programações alusivas à Semana da Pátria no Estado. Depois disso, a Liga de Defesa Nacional (LDN) ficará responsável pela distribuição das centelhas, a qual chegará em Santo Augusto no fim da tarde de quinta-feira, 22 de agosto, na Sede do Pelotão Rodoviário Estadual – RS 155.
Segundo informações, a recepção à centelha será seguida de carreata, para posteriormente acendimento da Chama da Pátria, na Escola Municipal Cívico Militar de Ensino Fundamental São João. A guarda do Fogo Simbólico da Pátria ficará a cargo da instituição.
Em Santo Augusto, em virtude das obras da Rua Coberta, as quais acontecem em frente ao palanque oficial, não haverá abertura da Semana da Pátria. O desfile, está previsto para acontecer no sábado, 07 de setembro, na Rua Rio Branco, desde a equina da Rua Vicente Silva (Banrisul) até a esquina entre as ruas Rio Branco e Moisés Viana (Imobiliária Perini). No dia, haverá transporte escolar para alunos da zona rural do município – os horários do transporte serão avisados pelas instituições de ensino.
A organização aguarda a confirmação da participação especial da Banda Marcial de São Valério do Sul.
TEMA
A Semana da Pátria deste ano terá como tema nacional, o Centenário da União dos Escoteiros do Brasil. O tema “+100 anos de aventuras” encapsula a jornada de 100 anos da União dos Escoteiros do Brasil, com uma visão sólida voltada para o futuro. Neste século de atividades, o escotismo tem oferecido à juventude um ambiente para desenvolver competências, tais como liderança e trabalho em equipe, preparando-a para diversos desafios. O centenário da União dos Escoteiros do Brasil é marcado por histórias individuais e coletivas de transformação, e essa tradição é o legado que perpetuam as ações nos próximos 100 anos. A missão prioritária do escotismo é a de contribuir para a educação de crianças, adolescentes e jovens, mediante um sistema de valores, baseado na Promessa e Leis Escoteiras, para que participem na construção de um mundo melhor, desempenhando um papel construtivo na sociedade, demonstrando o compromisso com a segurança dos nossos espaços, diversidade, inclusão e impacto social.
Já a nível regional, o tema será os 40 anos do Batalhão Suez e sua participação na primeira e mais longa Missão de Paz da ONU. O Brasil tem uma longa história de contribuição para as operações de manutenção da paz. Há cinquenta anos, o Brasil enviou para o Oriente Médio o Batalhão Suez, que tinha a missão de evitar conflitos entre Egito e Israel. Juscelino Kubitschek, então presidente, convocou o Exército para integrar as tropas internacionais, já que suas intenções em relação à política externa eram de que a participação na tropa de paz, seria uma oportunidade de projetar o Brasil no cenário internacional – ambição que o país perseguia com afinco na época, enviando ao longo de dez anos próximo de 6.300 militares. Cada grupo permanecia na região por cerca de um ano, e a cada seis meses, metade do efetivo era trocada. Na época, a imprensa apelidou o destacamento brasileiro de Batalhão Suez, assim conhecido até hoje. Quando chegavam ao Egito, os soldados brasileiros se deparavam com o agressivo clima do deserto – muito seco e quente de dia, e frio à noite; era algo totalmente novo para o brasileiro, assim como os hábitos alimentares e as práticas culturais dos habitantes da região, além do desgaste provocado pela tensão da guerra.