Os 20 maiores clubes do futebol brasileiro em 2024 tiveram uma temporada financeiramente curiosa: Faturaram como nunca, mas gastaram ainda mais, como sempre. O placar final não poderia ser outro: um prejuízo inédito. |
Os times arrecadaram um recorde de R$ 10,9 bilhões em 2024 — alta de 22% em relação ao ano anterior. No entanto, eles fecharam o ano com um défict acima de R$ 1 bilhão, bem diferente do superávit de R$ 1,1 bilhão de 2023. |
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Mesmo com R$ 2,9 bilhões em vendas de jogadores e R$ 1,9 bilhão em marketing, os clubes viram os custos com futebol — salários, direitos de imagens, etc — saltarem para R$ 8,7 bilhões, uma alta de 26% em um ano. |
A dívida líquida total também disparou: chegou a R$ 12 bilhões, a segunda maior da série histórica.
Nesse cenário, o modelo de clube-empresa, a famosa SAF, deixou de ser visto como um projeto de modernização e passou a representar um caminho de sobrevivência. Das 20 equipes da 1ª divisão no ano passado, 8 utilizavam o modelo de sociedade anônima. |