Próximos dias será marcado por chuva de forma irregular no Estado
Expectativa é a próxima semana com instabilidade, seguida de tempo firme
A previsão para os próximos quatro dias no Rio Grande do Sul será marcada pelo retorno das chuvas de forma irregular sobre todas as regiões até o final de semana. É o que aponta o Boletim Integrado Agrometeorológico 48/2024, da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), em parceria com a Emater/RS-Ascar e o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga).
Para hoje, sexta-feira, 29 de novembro, apesar da aproximação do anticiclone migratório ao Estado, a configuração atmosférica seguirá similar ao dia anterior com aumento da nebulosidade sobre a maioria das regiões. Por isso, a possibilidade para a ocorrência de nevoeiro e precipitação de intensidade variando de fraca a moderada será mantida sobre as regiões Sul, Campanha e parte da Fronteira Oeste. Neste contexto, o tempo seguirá com pouca instabilidade, aumento na intensidade dos ventos de norte na metade sul durante a madrugada e uma pequena elevação nas temperaturas no decorrer do dia.
Já amanhã, sábado, 30 de novembro, com o deslocamento do anticiclone migratório em direção ao oceano, passando sobre parte do RS, ocorrerá um período de estabilidade na metade sul. Haverá possibilidades para a ocorrência de precipitação com intensidade variando de fraca a moderada em parte da Região das Missões e nas regiões Noroeste, Norte e Campos de Cima da Serra, bem como temperaturas mais amenas que deverão ser observadas ao longo do dia.
No domingo, 01 de dezembro, um cavado em altos e médios níveis no interior da Argentina se amplificará, reforçando um cavado pré-frontal em superfície entre o Paraguai e o Rio da Prata com a contribuição do Jato de Baixos Níveis no transporte de ar quente e úmido da Amazônia em direção ao Conesul. Esta nova configuração atmosférica criará condições para a ocorrência de nevoeiro pré-frontal ou chuva fraca na maior parte do estado, e precipitação de intensidade variando de fraca a moderada ao longo da faixa de fronteira com o Uruguai sobre as regiões Sul, Campanha e Fronteira Oeste. Diante disso, o tempo mudará para uma condição mais instável, inclusive com o aumento da intensidade dos ventos de noroeste/norte e elevação nas temperaturas no decorrer do dia.
A tendência para o início da semana no RS será de instabilidade seguida de tempo firme.
Segunda-feira (2/12): o cavado em altos e médios níveis do dia anterior se propagará em direção ao oceano, fortalecendo o cavado pré-existente em superfície e, posteriormente, formando uma frente fria que estará associada a um ciclone extratropical. Conforme a frente fria se deslocar sobre o estado, espera-se o aumento da nebulosidade com desenvolvimento de nuvens de trovoadas, seguido pela ocorrência de precipitação de intensidade variando de moderada a forte em partes das regiões Campanha e Fronteira Oeste, além das regiões Metropolitana, Região dos Vales, Serra, Campos de Cima da Serra e Planalto. A instabilidade deverá se espalhar por todo o estado, onde será observado o declínio nas temperaturas a partir do período da manhã.
Terça-feira (3/12): após o deslocamento da frente fria, o tempo voltará a se estabilizar à medida que o anticiclone migratório for ingressando no estado. Apesar disso, ainda haverá a possibilidade para ocorrência de nevoeiro ou chuva de intensidade fraca em partes das regiões Sul e Campanha durante a madrugada. No decorrer do dia o sol deverá aparecer entre nuvens com temperaturas sendo observadas em declínio mais acentuado em relação à última semana.
Quarta-feira (4/12): com o deslocamento do anticiclone sobre o estado, o tempo voltará a se estabilizar em todas as regiões, quando poderá ser observado o retorno do sol, períodos de céu com poucas nuvens e temperaturas mais amenas no transcurso do dia.
Os prognósticos para os próximos sete dias indicam chuvas mais intensas no centro e no norte do RS, com volumes superiores a 100 mm em áreas do extremo norte e noroeste do estado. Na faixa central, os acumulados devem variar entre 50 mm e 100 mm. Já nas áreas entre o centro e o sul, os volumes serão menores, com acumulados entre 2 mm e 30 mm em regiões próximas à Lagoa dos Patos e ao Litoral Sul, e entre 10 mm e 50 mm nas regiões da Fronteira Oeste, Campanha e Litoral Norte.