Paróquia São João Batista comemora cinquentenário de um movimento evangelizador

Quando chegou a colonização ao Rincão de São Jacob, com os pioneiros também vieram os pendores religiosos. Arlindo Rubert, padre, registra o ano de 1826 como referência do início da história confessional neste quadrante, cujo território então pertencia ao bispado do Rio de Janeiro, sede do Governo Imperial. A mesma referência coloca em 1832 a criação da Câmara Eclesiástica de Cruz Alta, por consequência, aproximando o povo cristão católico daqui com sua igreja.
Depois da instalação do regime republicano, em 1889, o avanço da evangelização católica teve substancial impulso. Com a chegada de Pompílio Silva ao Rincão de São Jacob, tido como expoente da colonização, visionário e empreendedor, foi na sua residência que foi celebrada a primeira missa em Santo Augusto, pelo padre Manoel Roda, em 2 de março de 1918.
Superadas resistências determinadas pela Revolução de 1923, surgem as capelas, como a de Santo Augusto, com São João Batista sendo entronizado como padroeiro. Foi o padre Luiz Paulo Quattropani, vindo de Palmeira das Missões quem celebrou a primeira missa na capela. Sua estrutura era extremamente simples. Toda em madeira, localizava-se ao lado da atual Igreja Matriz São Jacob Batista.

No dia 1º de janeiro de 1942, a vila de Santo Augusto, no concernente ao movimento da fé católica, é elevada à condição de paróquia, decreto exarado por Dom Antônio Reis, bispo de Santa Maria. No mesmo ato nomeia vigário o padre Antônio Bröcker e coadjutor o padre José Schumann.

O assentamento da pedra fundamental, desencadeando a construção da igreja matriz, aconteceu no dia 9 de dezembro de 1946, sob a supervisão do vigário Francisco Demann. Ao conduzir a bênção da obra, refletiu que “em nome de Deus e em honra ao glorioso padroeiro colocamos a primeira pedra e com o esforço do povo católico de Santo Augusto levantaremos um templo grande e espaçoso ao nosso protetor São João Batista”.

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