“Mesmo antes de nascer, minha filha já me tornou um homem melhor”
À espera da chegada da pequena Ana Cecília, José Carlos Sallet e Isabela Fattore vivem um turbilhão de emoções e descobertas
A iminente chegada da primeira filha transformou completamente a rotina e os planos do casal José Carlos Sallet e Isabela M. Fattore. Prestes a se tornarem pais pela primeira vez, eles vivem um momento único, de amadurecimento e sensibilidade, marcado por dúvidas, expectativas e a certeza de que fizeram a melhor escolha. Mesmo enfrentando a distância durante parte da gestação, ele mergulha de coração aberto no universo da paternidade, guiado pelo amor e pela vontade de ser um exemplo para Ana Cecília.
A notícia da gravidez, recebida com surpresa e emoção, foi um marco. “Quando a Isa me disse que estava grávida, foi uma emoção tão grande que parece que eu perdi o chão. A imagem da minha filha já veio na cabeça. A gente transborda de alegria. A fé aumenta, a gente reza mais, pede a Deus pra abençoar e proteger alguém que ainda nem conhece, mas que já é tudo pra gente”, conta.
O envolvimento com cada detalhe da gestação fortaleceu ainda mais sua conexão com a companheira, Isabela Fattore. “Esse momento é o primeiro e o segundo melhor da minha vida. O primeiro por ser a chegada do meu primeiro filho. E o segundo, por ter conhecido a mãe da Ana Cecília, a Isabela. Ela está conduzindo tudo com muita força, mesmo com a minha ausência, que é algo que me faz pensar todos os dias”, coloca.
José Carlos não esconde o sentimento de cobrança que carrega. “Fico refletindo sobre como serei como pai. Se conseguirei acompanhar a Ana de perto, ou se serei um pouco ausente como estou sendo na gestação. Me pergunto se isso vai deixá-la mais frágil ou se vai fazê-la uma pessoa mais forte. É um desafio constante”, relata.
Apesar da distância, ele se faz presente como pode, especialmente nos planos que constrói diariamente para o futuro da filha. “A gente sonha com o futuro dela. Eu peço todos os dias que Deus me dê força, coragem e sabedoria pra ser um pai que ela tenha orgulho. Tudo aquilo que me faltou na vida, que muitas vezes foi a presença de uma família próxima, eu quero oferecer pra Ana Cecília. Quero que ela tenha segurança, amor, cuidado”, garante.
Ele reconhece que a rotina e o trabalho, às vezes, exigem ausência física, mas José Carlos deseja que os momentos de presença sejam profundos e inesquecíveis. “Se o trabalho me afastar em alguns momentos, que os instantes que eu tiver com ela sejam tão especiais a ponto de marcar para sempre. Quero que ela guarde esses momentos com carinho e se sinta amada, mesmo quando eu não estiver por perto”, diz.
Como inspiração, ele cita uma figura que surgiu recentemente na sua vida, mas que já ocupa um lugar especial: o sogro. “Se eu tivesse que descrever uma figura paterna de verdade, que se importa e se preocupa com os filhos, eu falaria do pai da Isa. É uma pessoa que eu admiro muito, que move montanhas pelos filhos. Espero ser um pai assim: que orienta, ama, apoia e impõe limites quando necessário”, projeta.