Escola de Esquina Progresso desenvolve horta escolar
Projeto de horta escolar da EMEF Padre Feijó une alunos, professores e merendeiras em aprendizado prático, saudável e sustentável.
Em tempos em que as telas disputam a atenção de crianças e adolescentes, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Padre Feijó, da comunidade de Esquina Progresso, Tiradentes do Sul, encontrou uma forma simples e eficaz de reconectar seus alunos à natureza: o cultivo de uma horta escolar.
O projeto, iniciado no começo do atual ano letivo, envolve diariamente alunos, professores e merendeiras em atividades de plantio e manutenção dos canteiros. Mais do que um espaço verde, a horta se tornou um laboratório vivo, onde o aprendizado vai além das salas de aula.
Segundo a direção da escola, o trabalho com a horta dialoga com diversas disciplinas e promove valores fundamentais. Preparar a terra, semear, regar e colher ensina não apenas noções de ciências e matemática, mas também paciência, responsabilidade e cooperação. “A horta é um ambiente de aprendizado rico e multifacetado. As crianças aprendem a cuidar, a esperar o tempo de cada planta e a valorizar o trabalho coletivo”, destaca a instituição.
Além do aspecto pedagógico, o projeto tem forte impacto na educação alimentar. Ao participarem de todas as etapas, do plantio à colheita, os estudantes criam uma nova relação com os alimentos e entendem a origem da comida que consomem. “Quando veem a cenoura, a alface ou o tempero que ajudaram a plantar chegando até o prato, a alimentação ganha outro significado. Isso incentiva hábitos mais saudáveis e ajuda a combater a má alimentação e a obesidade infantil”, reforça a coordenação.
Os alimentos cultivados já estão sendo utilizados na merenda escolar, garantindo refeições mais nutritivas e reforçando a segurança alimentar.
A experiência também representa um investimento no futuro. Para a Escola Padre Feijó, a horta escolar vai muito além de um projeto pedagógico: é a oportunidade de formar uma geração mais consciente, sustentável e saudável, que aprende desde cedo que a natureza é uma grande sala de aula e que o conhecimento mais valioso é aquele que pode ser tocado, sentido e, por fim, colhido.
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