Chuva intensa provoca alagamentos, resgates e interdições na Região Central do RS

A forte chuva registrada entre a quarta-feira (24) e esta quinta-feira (25) causou diversos transtornos em municípios da Região Central do Rio Grande do Sul. Equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros atuam em vistorias e monitoramento de áreas consideradas de risco, especialmente encostas já mapeadas pelos órgãos de segurança.

Em alguns pontos, o volume elevado de água resultou em alagamentos e invasão de residências. Um dos casos que mais chamou a atenção foi o de uma casa que estava decorada para as comemorações de Natal e acabou sendo atingida pela enxurrada.

De acordo com dados divulgados pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), municípios da região concentraram os maiores acumulados de chuva no estado nas últimas 24 horas. Faxinal do Soturno lidera o ranking, com 125,4 milímetros, seguido por São Martinho da Serra (124,6 mm), Agudo (120,2 mm), Silveira Martins (110,8 mm), Passa Sete (83,6 mm) e Santa Maria (81,8 mm).

Em São Martinho da Serra, o transbordamento do Rio Ibicuí Mirim mobilizou o Corpo de Bombeiros para o resgate de duas pessoas que foram surpreendidas pela cheia. No entanto, quando as equipes chegaram ao local, as vítimas já haviam sido retiradas da água com a ajuda de moradores da região. Não houve registro de feridos.

As chuvas também afetaram o tráfego em rodovias da região. A RS-511, no distrito de Arroio Grande, em Santa Maria, e a RSC-348, em Faxinal do Soturno, permanecem bloqueadas devido aos danos causados pela água.

Nas redes sociais, o Jornal O Celeiro divulgou vídeos que mostram os impactos da chuva em municípios como Faxinal do Soturno, Silveira Martins, Nova Palma, Agudo e Santa Maria, evidenciando alagamentos e estragos em vias públicas.

Já em Sobradinho, a força da correnteza do Arroio Carijinho provocou o rompimento de um passo de acesso entre os bairros Floresta e Baixada. A estrutura havia sido construída de forma provisória após a ponte original ser levada pela enchente de maio de 2024. Segundo a prefeitura, o acesso não vinha sendo utilizado pela comunidade desde outubro e já havia previsão de remoção.

As autoridades seguem monitorando a situação e orientam a população a evitar áreas alagadas e locais com risco de deslizamentos, além de acionar os órgãos de emergência em caso de necessidade.

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