Durante congresso de apicultura na Alemanha foi apresentada uma tese sobre pesquisa feita entre 8 mil apicultores, não se encontrando nenhum canceroso ou reumático. Isto prova que criar abelhas é uma atividade sadia, pois é desenvolvida ao ar livre, em contato direto com a natureza. Sem dúvida, não era surpreendente que um considerável número de pessoas, de idade avançada, atribuíssem sua longevidade à própria atividade de apicultor, a que se dedicavam há décadas. Outras acreditavam que isto ocorria devido ao contato direto com as magníficas abelhas.
É da razão popular que criar estes insetos e usufruir regularmente dos produtos da colmeia está diretamente ligada à saúde e prolongamento da vida. Raro encontrar um apicultor que não tenha chegado a uma idade que vai além dos 90 anos e com perfeita saúde, por levar uma vida mais moderada e menos temperamental, visto que toda pessoa inclinada ao nervosismo não combina com a criação de abelhas.
Outra observação elencada no congresso, desta vez pela ausência do câncer entre apicultores, se atribuiu à apitoxina, cuja substância tem ação preventiva ainda não bem estudada, não só contra o câncer, mas também contra o reumatismo, cuja ação terapêutica já foi cientificamente comprovada. Suspeita-se que o veneno da ferroada exerça ação polivalente contra uma série de outras doenças.
Quem se dedica à criação de abelhas tem grande vantagem em relação às pessoas que exercem outras profissões, suspeita-se, por passarem a maior parte do tempo ao ar livre, o que contribui para o bom funcionamento do sistema respiratório, beneficiando o coração e os vasos sanguíneos. Criar abelhas, portanto, é uma ocupação tranquila, mesmo exigindo suor.
Afecções reumáticas são desconhecidas entre apicultores. Isto se explica pelo fato de receberem ferroadas no manejo das colmeias. Pesquisadores de várias nações sempre se ocupam em avaliar o valor terapêutico da apitoxina, bem como o produto que está nos favos.
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