Vivenciando o maior amor do mundo

Confira a nossa produção especial em prol das comemorações alusivas ao Dia das Mães, celebrado hoje

A maternidade é uma incrível jornada, onde sentimentos como amor e medo são potencializados. Com ela, vêm desafios inimagináveis, especialmente para mães de primeira viagem. A jornalista e assistente social, Bruna Danelli, mãe da pequena Alice, precisou vencer o período da pandemia e encara cada fase da maternidade como algo único.

 

Com uma rotina de trabalho agitada, a jornalista e assistente social, Bruna Danelli abriu mão de muitos compromissos profissionais para se tornar a mãe da pequena Alice, de 1 ano e 10 meses. Seja ao ouvir pela primeira vez o som do seu coração, nas primeiras palavras ou então nos primeiros passos, a decisão de viver o maior amor do mundo lhe parece cada vez mais acertada.
Bruna conta que estava com quase 28 anos, quando ela e o esposo decidiram ter um filho. “A gravidez da Alice foi planejada”, coloca. Contudo, apesar dos sintomas clássicos de uma gestação como enjoos e vômitos, ela conta que vivenciar isso durante a pandemia foi um grande desafio. “Eu estava no quarto mês de gestação, era fevereiro. Meu marido foi diagnosticado com Covid-19, eu já havia positivado para a doença um ano antes, então sabia como eram os sintomas. Quando ele me contou a notícia tive medo, não só por mim, mas principalmente pelo bebê”, recorda. Ainda segundo ela, chegou a apresentar alguns sintomas, porém, pelo fato de já ter tomado duas doses da vacina, os sintomas foram mais leves. “Mesmo assim, todo o período adiante senti medo das sequelas da COVID. A Alice nasceu em julho, cheia de saúde e sem qualquer sequela”, comemora.
Para uma mãe de primeira viagem, há muitas leituras, planejamentos e até cobranças excessivas e desnecessárias, que às vezes acabam mais prejudicando do que ajudando. A jornalista conta que se preparou de todas as formas para o parto normal, apostando em uma vida ativa, com exercícios e até mesmo fisioterapia, aguardando o tempo de nascimento exigido por Alice, mas nem tudo saiu como planejado. “Por orientação médica, realizei cesariana. Confesso que por algum tempo essa decisão me causou o sentimento de cobrança. A sociedade muitas vezes impõe alguns modelos, e por vezes acabamos pensando que isso vai nos deixar ser menos mãe”, analisa. “Mas ter a minha filha em meus braços, mamando já desde a sala de parto e depois crescendo forte e sadia, me fez superar esse sentimento. Hoje acredito muito em viver cada etapa da gestação, sem cobranças”, conclui.

O amor de uma Mãe

Ser mãe é uma missão nobre, que resulta em uma experiência incrível, fazendo com que a mulher descubra uma força e confiança inigualáveis, conseguindo lidar com desafios dos quais jamais imaginou enfrentar. Porém, nem tudo são flores na vida de uma mãe; com o nascimento de um nova vida, também nascem sentimentos que precisam ser compreendidos. “Surge um amor infinito que você nem imaginava que pudesse sentir, mas que vem com preocupações junto. Ouvi uma frase que me marcou muito ‘o amor por um filho só não é maior do que o medo de perdê-lo’, é bem verdade”, coloca.
Para Bruna, o período de maior medo foi o do puerpério. “Mudanças na rotina, somadas ao medo de perder e a amamentação foram alguns dos obstáculos”, recorda. “Mas ao longo dos dias e meses isso vai mudando, a gente vai ganhando mais confiança e tudo vai ficando mais leve. Não é fácil, cada fase com suas dificuldades. Sempre comparo as fases as de um jogo, quando pensamos que estamos craque, vem outra ainda mais desafiadora”, analisa.
Questionada sobre quais foram as fases que mais a marcaram, Bruna diz que todas são lindas. “Já passamos a fase dos primeiros passinhos, agora estamos vivendo a fase das palavras, das pequenas frases. Tudo encanta e são momentos simples que nos enchem de alegria. Porém, quando a vi pela primeira vez foi um dos mais felizes e indescritíveis que já vivi”, afirma.
Por fim, Bruna deixa um conselho para as mamães de primeira viagem. “Não se cobrem tanto e vivam cada etapa, mesmo com as dificuldades e preocupações. Aquela frase “os dias e as noites são longas, e os anos são curtos”, de fato é verdade. Precisamos curtir ao máximo”, concluí.

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