Santo Augusto caminha para se tornar uma cidade inclusiva

Durante os dias 28 de julho e 1º de agosto, a Secretaria Municipal de Educação (SME) promoveu capacitações essenciais para os profissionais que atuam na rede municipal de ensino. Entre eles estavam, monitores, auxiliares de ensino, psicólogas, servidores da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) , equipes diretivas, secretários de escola, serventes, zelador, jardineiro, oficiais administrativos e equipes gestoras.

A iniciativa foi cuidadosamente planejada no ano início do ano de 2023, reconhecendo o papel fundamental desses profissionais no ambiente escolar. O objetivo era proporcionar momentos de aperfeiçoamento, repletos de aprendizados significativos, reconhecendo assim, o trabalho de todos em conjunto com a escola.
Neste contexto, Ana Amália Oliveira Roveda, profissional com vasta experiência na área, que abordou a temática “tenho um aluno deficiente, e agora?”. Além disso, o renomado professor Doutor Geraldo Peçanha de Almeida ministrou a palestra: “O atendimento às crianças com deficiência – cuidados e afeto”.

Ana Amália enfatizou o objetivo de instrumentalizar os profissionais para trabalharem com alunos com deficiência. Ainda que existam desafios, como a regulamentação de uma legislação específica, e alta rotatividade de profissionais, é fundamental criar uma ambiente de aprendizado inclusivo, com ações diárias que auxiliem esses alunos, desde o manejo comportamental até o uso de estratégias pedagógicas. A inclusão é um processo em crescimento, e o aperfeiçoamento é uma necessidade urgente, dado o aumento de matrículas nos últimos anos.

Já o professor Geraldo Peçanha de Almeida destacou que a família é o centro terapêutico mais importante e poderoso para essas crianças e apresentou sugestões para transformar a escola em um ambiente inclusivo, enfatizando a importância de preparar as escolas para receber e integrar os alunos em processo de inclusão. Isso inclui práticas bem pensadas, diálogo com pais e alunos e preparação das famílias dos alunos com deficiência e/ou limitações no processo de socialização.

De acordo com as informações da Secretaria de Educação, Eliane Paier, há 131 alunos que possuem alguma deficiência, representando 8,9% das matrículas na rede municipal de ensino.

 

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