Semana Santa movimenta comércio de pescado

A Semana Santa é o período de maior comercialização de peixes no Rio Grande do Sul e, para este ano, a expectativa gira em torno de 3.030 toneladas de pescado, apresentado de diversas formas aos consumidores, como pescado inteiro, eviscerado, filetado, cortado em postas, fresco, resfriado ou congelado. Estima-se que esta quantidade represente de 20 a 25% da produção.
De acordo com levantamento feito pela Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), em 442 dos 497 municípios gaúchos, o preço médio de comercialização será de R$ 23,00 e a expectativa é que a Semana movimente em torno de R$ 70 milhões no Estado.

Chiapetta realizou desde o último sábado, 09 de abril, a sua tradicional feira do peixe vivo. De acordo com informações da Emater local, as principais espécies comercializadas no local eram a Carpa Cabeça-Grande, a Prateada, a Capim e a Húngara, além de alguma coisa de Tilápia. “A nossa previsão era de comercialização de 800kg de Carpa Cabeça-Grande, uns 3 mil kg de Carpa-Capim, uns 500kg de Húngra, uns 1.500kg da Prateada e 200kg da Tilápia comercializada viva. Acreditamos também que uns 1.000kg de filé da Tilápia, vendido através da agroindústria”, comentou Janavio Ferreira, técnico em agropecuária da Emater.

Ainda segundo Janavio, Chiapetta possuí uma lâmina de água de cerca de 100 hectares. Em 350 propriedade, 85% delas possuí pelo menos um micro-açude. “Quem tem barragem ou açude para irrigação, às vezes produz apenas para o auto-consumo, que é o que a maior parte de produtores possuem”, colocou o técnico.

Já em Santo Augusto, na propriedade da família Mattioni, na localidade de Pedro Paiva, as vendas se mantiveram semelhantes às de 2021, tendo como expectativa a venda de mais de 1.200kg de pescado em toda a temporada. “A procura este ano está boa. Pegamos mais peixe hoje para não faltar até amanhã. Até hoje [quarta-feira, 13] foram comercializados 600 kg, a expectativa até amanhã é de vender mais 600 kg. A espécie mais comercializada é a Carpa-Capim e a Húngara”, comentou o proprietário Ademir Mattioni.

Em Santo Augusto a comercialização acontece nas feiras de produtores, onde podem ser encontrados peixes inteiros ou em pedaços.

 

 

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